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CONTAMINAÇÃO ALIMENTAR

Os alimentos são a nossa principal fonte de energia, vitaminas e proteínas. Cereais, frutas, verduras, carne, derivados do leite, ovos, tudo contribui para a formação e manutenção do nosso corpo. Sabe-se também que o consumo “in natura” dos alimentos, ou seja, sem qualquer tipo de cozimento, é mais saudável, pois as propriedades benéficas dos mesmos permanecem o que não acontece no cozimento. Em função destes fatores, alimentos que eram consumidos apenas cozidos como o repolho, cenoura, beterraba, couve, dentre outros, hoje são servidos “in natura”, sem qualquer tipo de cozimento, apenas ralados e temperados sem contar os alimentos que já são consumidos crus como o alface e o tomate. Apesar deste verdadeiro benefício nutricional, alguns problemas podem existir e cuidados devem ser tomados. Existem dois grandes tipos de contaminação dos alimentos que ocorrem com freqüência: a microbiológica e a química. Praticamente todas as hortas, principalmente as comerciais, são irrigadas com água de lagos, rios e riachos. O uso da água tratada não é viável devido ao seu alto custo e por não chegar à maioria das propriedades rurais. Nestas localidades do interior, apesar da água dos córregos estar aparentemente limpa, ela é utilizada para uso doméstico e como esgoto. As fezes e a urina despejadas nos rios são consumidas por microrganismos e peixes, mas importantes micróbios patogênicos permanecem nas águas, os chamados coliformes fecais. Estes agentes são principalmente bactérias e outros vermes parasitas que estavam nas fezes sobrevivem na água a espera de um novo indivíduo para parasitar e se multiplicar. Diversas doenças  podem ser causadas por estes indivíduos, principalmente as infecções gastrointestinais. Durante a irrigação nas lavouras, principalmente por aspersão que molha a planta toda, estes organismos são depositados nos frutos, folhas e caules das plantas. Com a luz e o calor muitos morrem rapidamente, mas muitos  também sobrevivem formando o que chamamos de estrutura de resistência permanecendo nas plantas por muito tempo. As chances destes microrganismos chegarem vivos as nossas casas e nos restaurantes são grandes, pois os produtos hortigranjeiros devem ser consumidos rapidamente após a colheita em função da manutenção da sua aparência e aproveitamento dos seus benefícios nutricionais. Devemos tomar cuidado com os alimentos que comemos cru principalmente em locais onde a higiene é duvidosa.


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