Quando temos sede bebemos água. Nestes dias de seca e baixa umidade relativa o consumo de água para hidratação aumentou muito. Os animais não apresentam um sistema muito eficiente para evitar a perda de água do organismo, mas tem a vantagem de poder se deslocar para adquirir a água. Com as plantas o processo é diferente: elas são fixas no solo e não se movimentam em busca da água. O máximo que elas fazem é desenvolver as suas raízes pelo solo para captar água. Apesar disto, plantas criaram um outro mecanismo de proteção contra a seca e a baixa umidade do ar. As plantas transpiram pelas folhas através de estruturas chamadas estômatos. Eles funcionam como os poros de nossa pele permitindo a saída da água por transpiração, mas os nossos poros não impedem a saída da água, por isso temos que beber água com freqüência para compensar estas perdas. Como as plantas não possuem esta capacidade de absorver água quando elas querem, o seu mecanismo de defesa contra a perda de água está no fechamento dos estômatos. As plantas iniciam este processo quando percebem que estão perdendo muita água por transpiração e não estão conseguindo absorver água suficiente do solo. Para reduzir ainda mais as perdas de água pelas folhas, além de fechar os estômatos elas também produzem substâncias impermeabilizantes que depositam sobre as folhas como as ceras e cutinas. Quando a situação começa a ficar muito ruim onde todos estes mecanismos passam a não funcionar eficientemente, elas laçam mão de um último recurso: soltar as folhas. Parte das árvores perde suas folhas durante o período seco visando reduzir ao máximo as perdas de água e entrando em um estado chamado de dormência. Ela permanece nesta situação até o inicio do período das chuvas quando reiniciam o seu metabolismo produzindo novas folhas. Muitas árvores conseguem sobreviver por longos períodos de seca por conta deste mecanismo. Enquanto os animais e o homem não conseguem sobreviver uma semana sem água, algumas espécies de árvores sobrevivem durante anos sem uma gota da chuva. Os capins também se utilizam deste mecanismo para sobreviver onde todas as folhas secam durante o período das secas e voltam a rebrotar no período das águas. Outras plantas não apresentam esta eficiência de sobreviver durante os períodos secos como o milho, feijão, dentre outras plantas herbáceas que necessitam de água o tempo todo. Os indivíduos apresentam sistemas próprios de sobrevivência ao estresse ambiental sendo este processo chamado de adaptação.
Um dos grandes problemas dos solos brasileiros é a acidez. Quando o produtor recebe a análise de seu solo, o primeiro item que aparece no relatório é o pH. Esta é a primeira avaliação que determina se um solo está ácido ou não. Quimicamente, o pH varia de 0,0 até 14,0 e no ponto de equilíbrio o pH vale 7,0. Acima deste valor de equilíbrio o pH está básico e abaixo do valor de equilíbrio o pH está ácido. A maioria das plantas não tolera solos ácidos, mas, alguns solos apresentam acidez muito fraca o que praticamente não interfere no desenvolvimento das plantas. Isto acontece nos solos com pH entre 6,0 e 6,9. Nestes casos os solos são considerados de acidez fraca. Quando o pH encontra-se entre 5,0 e 6,0, o solo está mais ácido, interferindo de forma negativa no desenvolvimento da grande maioria das plantas cultivadas. Quando o pH está abaixo de 5,0, o solo apresenta acidez forte, prejudicando efetivamente o desenvolvimento de todas as plantas cultivadas. Vários fatores atua...
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