No artigo anterior comentamos sobre a qualidade nutricional dos alimentos que consumimos atualmente. Ricos ou enriquecidos com proteínas, vitaminas e sais minerais e na grande maioria das vezes com a qualidade monitorada por órgãos de fiscalização sanitária e pela própria empresa que produz o alimento, pois para ela é importante vender qualidade. Se a sua marca estiver associado a produtos de má qualidade ou estragados, além das multas astronômicas impostas pelos sistemas fiscalizadores a empresa estará fadada a falência pois a população brasileira está mais exigente e criteriosa rejeitando imediatamente os seus produtos.
Mas, junto com a qualidade do alimento um grande desafio surgiu para as empresas: a sua conservação. Alimentos como carnes e leite possuem um período de conservação natural muito pequeno, muitas vezes inferiores a um dia. No caso da carne, para que ela dure alguns dias a mais é necessário o seu resfriamento. No caso do leite a situação é um pouco mais complexa sendo necessária a sua fervura antes do resfriamento.
As carnes e o leite são contaminados por micróbios (microrganismos) que também se alimentam deles sendo necessário eliminá-los totalmente ou parcialmente ou parar a sua atividade usando as baixas temperaturas ou produtos químicos. Se estes pequenos indivíduos continuarem a sua atividade eles estragam os alimentos produzindo substâncias químicas que, na maioria das vezes é tóxica para o homem podendo causar desde dor na barriga e diarréia até a indução na formação de células cancerígenas no organismo, intoxicações agudas e a morte. Bactérias como o Clostridium botulium comum em enlatados, principalmente carnes e que induz o botulismo, doença causada por uma neurotoxina que paralisa os músculos e o diafragma, impedindo a respiração. A Salmonella se desenvolve em ovos e que pode comprometer a qualidade das maioneses, principalmente as caseiras. Outros micróbios também podem ser encontrados nos alimentos além das bactérias como os fungos. O Aspergillus é um dos mais famosos produzindo a aflatoxina, sendo encontrado principalmente em sementes de amendoim e milho quando armazenados de forma inadequada. Podem provocar hemorragias e problemas no fígado. Para evitar os danos causados aos alimentos pelos microrganismos o homem desenvolveu diversas técnicas de conservação: o resfriamento dos alimentos nas geladeiras, freezers e congeladores; o aquecimento através do cozimento ou, como no leite longa vida onde são utilizadas as ultras altas temperaturas; as salmouras; as radiações; defumações, dentre outras técnicas. Mas em muitos casos, torna-se necessária a utilização de substâncias químicas para conservar os alimentos, os chamados conservantes químicos ou aditivos.
Na sua próxima ida ao supermercado observe a embalagem do produto que você está adquirindo. Perceba que, além da sua composição também são descritos os seus aditivos. Segundo a legislação brasileira, os aditivos são os conservantes, corantes, aromatizantes, antioxidantes, estabilizantes, espessantes, acidulantes, dentre outros. Segundo a FAO os aditivos são substâncias não nutritivas adicionadas aos alimentos em pequenas quantidades para melhorar a aparência, sabor, textura e propriedade de armazenamento.
Os principais conservantes utilizados no Brasil são o ácido benzóico, ácido bórico, ácido sórbico dióxido de enxofre e seus derivados e os nitratos e nitritos. O tempo de eficácia destes produtos depende do alimento e da forma de conservação, podendo variar de alguns meses até vários anos. Os estudos científicos mostram que nas concentrações utilizadas os conservantes não fazem mal a saúde, mas em excesso podem ser tóxicos e levar a formação de compostos cancerígenos. Vejamos os sucos de garrafa. A maça que compramos no supermercado Após a primeira mordida ela escurece devido o contato com o ar, processo chamado de oxidação. Então, como conseguem colocar o concentrado do suco de fruta em garrafas transparentes e o aspecto permanecer o mesmo durante meses e até mesmo anos? Neste caso são utilizados os antioxidantes. O dióxido de enxofre é um conservante que também previne nos alimentos as reações de escurecimento. O problema é que este composto em concentrações elevadas é tóxico ao homem.
De modo geral podemos confiar nas indústrias brasileiras em relação às quantidades destes compostos químicos nos alimentos, mas atualmente a população tem procurado comprar cada vez mais alimentos processados e prontos para comer. Temos hoje muitos alimentos prontos para o consumo, como carnes enlatadas, feijoadas que necessitam destes conservantes para durarem por longos períodos. Nas carnes em conserva e embutidos como a salsicha dos cachorros quentes, os conservantes mais utilizados são os nitritos e nitratos, reconhecidamente carcinogênicos. Nestes casos não será o consumo de algumas salsichas que irá provocar a doença, mas com o consumo em quantidade e diário os riscos aumentam significativamente.
Devemos dar preferência aos alimentos frescos ou que não utilizem aditivos em sua composição. Segundo alguns pesquisadores, grande parte das doenças cancerígenas da atualidade ocorrem em função de nossa alimentação excessivamente industrializada, lembrando que os problemas não surgem no curto prazo, mas pelo consumo continuado destes produtos.
Mas, junto com a qualidade do alimento um grande desafio surgiu para as empresas: a sua conservação. Alimentos como carnes e leite possuem um período de conservação natural muito pequeno, muitas vezes inferiores a um dia. No caso da carne, para que ela dure alguns dias a mais é necessário o seu resfriamento. No caso do leite a situação é um pouco mais complexa sendo necessária a sua fervura antes do resfriamento.
As carnes e o leite são contaminados por micróbios (microrganismos) que também se alimentam deles sendo necessário eliminá-los totalmente ou parcialmente ou parar a sua atividade usando as baixas temperaturas ou produtos químicos. Se estes pequenos indivíduos continuarem a sua atividade eles estragam os alimentos produzindo substâncias químicas que, na maioria das vezes é tóxica para o homem podendo causar desde dor na barriga e diarréia até a indução na formação de células cancerígenas no organismo, intoxicações agudas e a morte. Bactérias como o Clostridium botulium comum em enlatados, principalmente carnes e que induz o botulismo, doença causada por uma neurotoxina que paralisa os músculos e o diafragma, impedindo a respiração. A Salmonella se desenvolve em ovos e que pode comprometer a qualidade das maioneses, principalmente as caseiras. Outros micróbios também podem ser encontrados nos alimentos além das bactérias como os fungos. O Aspergillus é um dos mais famosos produzindo a aflatoxina, sendo encontrado principalmente em sementes de amendoim e milho quando armazenados de forma inadequada. Podem provocar hemorragias e problemas no fígado. Para evitar os danos causados aos alimentos pelos microrganismos o homem desenvolveu diversas técnicas de conservação: o resfriamento dos alimentos nas geladeiras, freezers e congeladores; o aquecimento através do cozimento ou, como no leite longa vida onde são utilizadas as ultras altas temperaturas; as salmouras; as radiações; defumações, dentre outras técnicas. Mas em muitos casos, torna-se necessária a utilização de substâncias químicas para conservar os alimentos, os chamados conservantes químicos ou aditivos.
Na sua próxima ida ao supermercado observe a embalagem do produto que você está adquirindo. Perceba que, além da sua composição também são descritos os seus aditivos. Segundo a legislação brasileira, os aditivos são os conservantes, corantes, aromatizantes, antioxidantes, estabilizantes, espessantes, acidulantes, dentre outros. Segundo a FAO os aditivos são substâncias não nutritivas adicionadas aos alimentos em pequenas quantidades para melhorar a aparência, sabor, textura e propriedade de armazenamento.
Os principais conservantes utilizados no Brasil são o ácido benzóico, ácido bórico, ácido sórbico dióxido de enxofre e seus derivados e os nitratos e nitritos. O tempo de eficácia destes produtos depende do alimento e da forma de conservação, podendo variar de alguns meses até vários anos. Os estudos científicos mostram que nas concentrações utilizadas os conservantes não fazem mal a saúde, mas em excesso podem ser tóxicos e levar a formação de compostos cancerígenos. Vejamos os sucos de garrafa. A maça que compramos no supermercado Após a primeira mordida ela escurece devido o contato com o ar, processo chamado de oxidação. Então, como conseguem colocar o concentrado do suco de fruta em garrafas transparentes e o aspecto permanecer o mesmo durante meses e até mesmo anos? Neste caso são utilizados os antioxidantes. O dióxido de enxofre é um conservante que também previne nos alimentos as reações de escurecimento. O problema é que este composto em concentrações elevadas é tóxico ao homem.
De modo geral podemos confiar nas indústrias brasileiras em relação às quantidades destes compostos químicos nos alimentos, mas atualmente a população tem procurado comprar cada vez mais alimentos processados e prontos para comer. Temos hoje muitos alimentos prontos para o consumo, como carnes enlatadas, feijoadas que necessitam destes conservantes para durarem por longos períodos. Nas carnes em conserva e embutidos como a salsicha dos cachorros quentes, os conservantes mais utilizados são os nitritos e nitratos, reconhecidamente carcinogênicos. Nestes casos não será o consumo de algumas salsichas que irá provocar a doença, mas com o consumo em quantidade e diário os riscos aumentam significativamente.
Devemos dar preferência aos alimentos frescos ou que não utilizem aditivos em sua composição. Segundo alguns pesquisadores, grande parte das doenças cancerígenas da atualidade ocorrem em função de nossa alimentação excessivamente industrializada, lembrando que os problemas não surgem no curto prazo, mas pelo consumo continuado destes produtos.
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