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Mostrando postagens de agosto 23, 2009

LIVRO SOBRE FÓSFORO NA AGRICULTURA

O livro solo no sistema solo-planta. Pode ser adquirido na editora UFV (www.editoraufv.com.br), ou na universo agrícola (www.universoagricola.com.br ) ou na editora da Univale (33)32795512. Nesse livro abordamos a dinâmica do fósforo nos solos e a sua atuação no desenvolvimento das culturas agrícolas. Considerado um recurso não renovável e relativamente caro, o fósforo reage de diversas formas em solos tropicais, tornando-se, na maioria das vezes, indisponível para as plantas. A compreensão do seu comportamento no solo e a definição do manejo dos fertilizantes fosfatados são peças fundamentais no processo de resposta das plantas e aumento de produtividade associado à racionalização do uso deste insumo e redução dos custos de produção.

VOCÊ SABE O QUE COMEU HOJE?

No tempo dos nossos pais, ou até mesmo avós, o entendimento da nutrição humana era diferente dos conceitos que temos hoje. Naquele tempo não existiam suplementos alimentares ou conservantes químicos e as geladeiras eram raras. As carnes eram conservadas em banha e nos grãos era aplicado óleo para evitar o ataque de carunchos permitindo seu armazenamento por mais tempo. A alimentação saudável das crianças era baseada no leite com angu, ou o famoso fubá produzido da moagem dos grãos de milho. A carne vermelha era rara sendo comum o consumo do frango caipira e do porco que vivia se esfregando no próprio excremento e que comia resto de comida fermentada, a chamada lavagem. Aos olhos de hoje, as práticas alimentares e de conservação dos alimentos podem ser consideradas um absurdo, mas no contexto da época eram as práticas mais adequadas de nutrição e conservação dos alimentos. O leite, por exemplo. Era puro, o chamado leite gordo, retirado da vaca e vendido em vendas onde o cidadão levava o

VOCÊ SABE O QUE COMEU HOJE? PARTE II

No artigo anterior comentamos sobre a qualidade nutricional dos alimentos que consumimos atualmente. Ricos ou enriquecidos com proteínas, vitaminas e sais minerais e na grande maioria das vezes com a qualidade monitorada por órgãos de fiscalização sanitária e pela própria empresa que produz o alimento, pois para ela é importante vender qualidade. Se a sua marca estiver associado a produtos de má qualidade ou estragados, além das multas astronômicas impostas pelos sistemas fiscalizadores a empresa estará fadada a falência pois a população brasileira está mais exigente e criteriosa rejeitando imediatamente os seus produtos. Mas, junto com a qualidade do alimento um grande desafio surgiu para as empresas: a sua conservação. Alimentos como carnes e leite possuem um período de conservação natural muito pequeno, muitas vezes inferiores a um dia. No caso da carne, para que ela dure alguns dias a mais é necessário o seu resfriamento. No caso do leite a situação é um pouco mais complexa send

PROBLEMAS NOS TALUDES INFERIORES DAS PISTAS

                           

SITUAÇÃO DE ALGUNS GABIOES DAS RODOVIDAS BRASILEIRAS QUE NÃO DERAM CONTA DO VOLUME DE SOLO

ALGUNS TALUDES DE ESTRADAS COM PROBLEMAS DE EROSÃO

ENCOSTAS COM EXPOSIÇÃO DE ROCHAS

SITUAÇÃO DE ALGUNS TALUDES DAS ESTRADAS BRASILEIRAS

SITUAÇÃO DE ALGUNS TALUDES DAS ESTRADAS BRASILEIRAS II

AS ENCOSTAS DAS ESTRADAS

Diversas regiões do país, principalmente o Estado de Minas Gerais, apresentam relevo ondulado com extensas cadeias de pequenos morros e montanhas. As estradas, federais e estaduais construídas nestas regiões acompanham este relevo, algumas vezes contornando estas topografias acidentadas e outras passando no seu interior através de cortes no solo e até mesmo nas rochas de modo a atender as necessidades dos cálculos da engenharia. Apesar dos elevados custos para construção das rodovias nestas condições, pouco ou quase nada é feito na conservação do solo e das rochas que ficam expostas após a conclusão da obra. Atualmente é realizada a hidrossemeadura, técnica para revegetação de encostas e de baixo custo adotada pelas empreiteiras, mas de baixa eficiência. A técnica é utilizada sem a caracterização química e física do solo, pontos primordiais para o estabelecimento das plantas no local. Os adubos, corretivos e sementes são misturados em grandes tanques de caminhões que são aspergidos sob

 ALTERAÇÃO QUÍMICA DO SOLO EM FUNÇÃO DA INCORPORAÇÃO DO MATERIAL ORGÂNICO PROVENIENTE DA ETE DA FÁBRICA DE LATICÍNIOS E DA CINZA DE CALDEIRA

 Aretusa Martins Teixeira (1); Cácio Luiz Boechat(2); Antônio Pereira Drumond Neto(3); Sávio Luiz Boechat(4); Alexandre Sylvio Vieira da Costa(5) & Marcelo Barreto da Silva(6) (1) Graduando do curso de Agronomia, Bolsista FAPEMIG, Depto. Solos, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), Rua Israel Pinheiro, 2000, Bairro Universitário, Governador Valadares, MG, CEP 35020-220, aretusamartinst@hotmail.com; (apresentador do trabalho); (2) Graduando do curso de Agronomia, Bolsista FAPEMIG, Depto. Solos, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), Rua Israel Pinheiro, 2000, Bairro Universitário, Governador Valadares, MG, CEP 35020-220, clboechat@hotmail.com; (3) Graduando do curso de Agronomia, Bolsista FAPEMIG, Depto. Solos, Universidade Vale do Rio Doce (UNIVALE), Rua Israel Pinheiro, 2000, Bairro Universitário, Governador Valadares, MG, CEP 35020-220, agrodrumond@hotmail.com; (4) Graduado em Agronomia, savioagro@hotmail.com; (5) Docente, Depto. Solos, Laboratório de Física e Química de S

AS CHUVAS, O MEIO AMBIENTE E OS SEUS CICLOS

O período das chuvas está chegando. Está na hora de adubar, preparar as mudas e as sementes e plantar. É neste período que os dias ficam mais longos, a radiação solar e a temperatura aumentam e a quantidade de água, fatores fundamentais para o desenvolvimento das plantas. Mas, para o processo ser realmente completo o solo também deve estar no ponto em relação a sua estrutura, porosidade, drenagem dentre outros atributos físicos. Solos que não apresentam estes atributos prejudicam o desenvolvimento das plantas não dando o retorno esperado em relação a sua produtividade. Solos com má drenagem por exemplo, tendem a ser erodidos com muita facilidade carregando para longe a camada mais fértil dos solos. Em relação às casas e construções localizadas nas encostas dos morros também devemos estar preparados. Os solos destas áreas não possuem sustentabilidade devido à falta de vegetação, principalmente das raízes que seguram a sua estrutura como uma estrutura de aço em uma laje e concreto. Os ti

AS ÁGUAS

Aprendemos no 2º grau que os oceanos cobrem 70% da superfície do planeta, possuindo 74% de toda a água. O restante encontra-se nas geleiras e nos continentes como águas de superfície (rios e lagos) e subterrâneas. O ciclo das águas acompanha de forma harmônica o ciclo do planeta. Quando é verão no hemisfério norte, as geleiras do Ártico tendem a reduzir de tamanho devido o aquecimento. O pânico toma conta de muitos que moram próximo ao litoral com medo da elevação dos níveis dos mares. Mas, ao mesmo tempo que as geleiras do Hemisfério norte estão derretendo, no sul é inverno e as geleiras da Antártida estão aumentando com o ciclo se repetindo todos os anos. A água do planeta também não vai acabar pois a água que evapora nos dias muito quentes, sobe para atmosfera e em elevadas altitudes a temperatura é muito baixa, transformando a água da forma gasosa para a forma líquida ou sólida, caindo novamente na superfície da terra. A superfície dos mares é o local onde mais ocorre a evaporação

UNIÃO PARA O BEM DE TODOS

A natureza nos mostra exemplos claros de parcerias e vida comunitária. Os cachorros selvagens das savanas africanas conseguem caçar grandes animais graças à ação conjunta e organizada de seus membros que isola a presa, cerca e derruba, garantindo alimento para toda a matilha por dias. Esta ação ocorre por conta da necessidade de busca de alimento e sobrevivência do indivíduo e de toda a família. Existem brigas e competições internas visando à liderança da matilha, o direito de reproduzir com as fêmeas do grupo, repassando para as futuras gerações os genes dos indivíduos mais fortes e competitivos. As formigas e as abelhas também ganham força com a união. Existem castas ou classes nestas populações com funções pré determinadas. No reino das saúvas, a rainha só põe ovos visando à reprodução e o crescimento da colônia. Os operários cuidam do formigueiro e coletam o alimento e os soldados protegem as colônias até a morte, caso seja necessário. Diferente da matilha de cachorros selvagens, n

OS AGROTÓXICOS DO NOSSO DIA A DIA

O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo. Somos líderes mundiais na exportação de café, álcool, carne, suco de laranja e em breve, também de soja. Para atingir este patamar foram necessários investimentos em pesquisa científica, desenvolvimento tecnológico, atenção ao produtor rural dentre outros fatores extremamente importantes na cadeia do agronegócio brasileiro. Outro ponto importante é a área ocupada no Brasil para atendimento a nossa agropecuária. Somando a área de pastagens e agricultura são aproximadamente 300 milhões de hectares ocupados, ou seja, cerca de 35% do território brasileiro está ocupado pela agropecuária. Muitas destas áreas são extensas e cultivadas de forma intensiva e contínua. Qualquer atividade agropecuária gera desequilíbrio ecológico criando um novo equilíbrio. Existe uma infinidade de insetos e microrganismos nas matas interagindo de forma harmoniosa com a vegetação, em equilíbrio. Alguns insetos se alimentam das folhas das pl

PETRÓLEO: HERÓI E VILÃO

Os valores das riquezas naturais do planeta cotados pelo homem tem variado muito ao longo dos séculos. O sal, os metais preciosos, a madeira, cada produto assumiu seu ápice econômico nas diferentes eras das civilizações antigas. A importância do petróleo surgiu no século XX com a descoberta do seu poder energético, fator fundamental para o desenvolvimento industrial além, é claro, das máquinas pessoais como os automóveis. Este crescimento ocorreu de forma intensa até o inicio da segunda guerra mundial. A partir do seu final surgiu uma nova fase de desenvolvimento onde o crescimento tecnológico e industrial ocorreu em progressão geométrica assim como o consumo do petróleo. Na década de setenta surgiu o primeiro alerta: o petróleo estava com os dias contados! A provável falta desta principal e quase exclusiva fonte energética fez o mundo parar e pensar no caos que seria instalado no planeta e principalmente nas nações desenvolvidas. Apesar do alarme falso, as pesquisas e o desenvolviment